Seu navegador no suporta java script, alguns recursos estarão limitados. Brasil se destaca com investimentos públicos em inovação
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XXVII Forum Nacional

Da esq. para dir.: Antônio Paes de Carvalho, presidente da Extracta; Rodrigo da Rocha Loures, presidente do Conic (Conselho Superior de Inovação e Competitividade da Fiesp); Ex-ministro João Paulo dos Reis Veloso; e Luis Fernandes, presidente da Finep Foto:João Luiz Ribeiro/Finep

 

Com o crescimento de 0,51% para 0,68% do Produto Interno Bruto (PIB) investidos em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) pelo Governo nos últimos anos, o Brasil se encontra hoje à frente de países como Espanha, China, Japão e Reino Unido. Os resultados foram destacados pelo presidente da Finep, Luis Fernandes, durante o XXVII Fórum Nacional, que acontece de segunda a quinta-feira (14/5), no Rio de Janeiro. No total, o investimento do País em inovação saltou de 1% para pouco mais de 1,2% em sete anos. Como comparação, os Estados Unidos investem 1,8% em P&D.

De acordo com Luis Fernandes, a grande diferença está mesmo no setor privado. Ao contrário dos bons números alcançados no setor público, os índices empresariais brasileiros ainda seguem longe dos apresentados pelas grandes potências mundiais. Mesmo com o crescimento de 0,48% para 0,53% de 2005 a 2012, o País destoa do caminho trilhado por quem conseguiu evoluir ao longo das últimas décadas. “O Brasil e a Coreia do Sul investiam praticamente a mesma coisa em inovação nos anos 80. Hoje, eles investem 4,5% do PIB em P&D, sendo que, desses, apenas cerca de 1% vem do governo”, afirmou Fernandes.

Segundo o presidente da Finep, o grande desafio do Brasil “é criar um sistema de promoção da inovação através do qual os investimentos governamentais tenham maior eficácia e eficiência na promoção dos investimentos empresariais em inovação”. Para ele, o amplo perfil de atuação da financiadora pode ajudar o País nesta caminhada: “Não há no mundo instituição que opere instrumentos e mecanismos tão abrangentes no fomento da pesquisa científica e tecnológica e na promoção da inovação quanto a Finep”. Fernandes destacou ainda que a agência tem um conjunto de programas e instrumentos que a permite ir dos investimentos em infraestrutura e projetos de pesquisa das ICT’s à concessão de crédito para P&D nas empresas, passando pela subvenção econômica e o apoio a empresas inovadoras nascentes.