Nesta sexta-feira (27/6), aconteceu o segundo seminário do Grupo de Trabalho Deep Techs, na sede da Fiesp, em São Paulo. O evento integra a série de reuniões do Grupo que iniciou na sede da Finep com a realização do primeiro Seminário Deep Tech Brasil, que abordou o tema “Construindo uma política pública de apoio às Deep Techs”. A financiadora foi representada no evento por Claudio Vicente Di Gioia, superintendente da Área de Investimento e Mercado de Capitais da Finep.
Confira resumo completo das discussões que ocorreram.
Durante a abertura, Claudio destacou a capacidade de articulação da Finep em unir diversos atores do ecossistema de Ciência, Tecnologia e Inovação. O superintendente ressaltou, ainda, a trajetória crescente da financiadora no apoio a empresas de base tecnológica, startups e de projetos de inovação. “Nos últimos anos, nós visualizamos o reflexo dessa ascensão nos números dos instrumentos da Finep. Somente na área de subvenção, a Finep já aprovou R$ 2,5 bilhões em diversos setores de empresas de todos os portes, nos segmentos mais relevantes para o Brasil”, afirmou Claudio.
Ainda no painel de abertura, foi assinado o Termo de Adesão ao Protocolo de Intenções, originalmente firmado em novembro de 2024, que reafirmou o compromisso interinstitucional com a promoção da inovação de base científica no Brasil.
Ao longo das discussões, foram apresentadas propostas como a criação de um fundo nacional de apoio à propriedade intelectual, com recursos voltados ao registro e à manutenção de patentes internacionais por startups brasileiras. Também foram debatidas iniciativas para ampliar programas de assistência técnica — como os já oferecidos pela Finep, pelo INPI e pelo Sebrae — com o objetivo de acelerar o uso da propriedade industrial pelas deep techs.
O encontro foi coordenado por Fernando Peregrino, assessor da Presidência da Finep, que reafirmou o compromisso do Grupo em impulsionar o ecossistema de CT&I no Brasil e prepará-lo para os desafios globais. “Queremos construir a melhor política pública para o país, fomentando um agente econômico promissor, dotado de tecnologia baseada em conhecimento científico, essencial para enfrentar os complexos problemas da humanidade”, declarou Peregrino.
O segundo seminário Deep Techs Brasil contou com 700 inscritos, sendo 350 presenciais. Houve destaque para a presença do público feminino, que representou 43% dos participantes, além da participação de 446 instituições. O evento reuniu representantes de 25 estados, 34 parques tecnológicos, 13 fundações de amparo à pesquisa e 65 universidades.
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