Seu navegador no suporta java script, alguns recursos estarão limitados. ABC aprova Programa de Plataformas do Conhecimento
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A Associação Brasileira de Ciência (ABC) acaba de divulgar documento com considerações sobre o Programa Nacional de Plataformas do Conhecimento, lançado pela presidenta Dilma Rousseff no dia 25 de junho.  “Este projeto, cuja implementação está prevista para os próximos 2 a 3 anos,  com duração de cerca de 10 anos, pode constituir-se em importante instrumento para elevar a área de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) no País a patamares bem mais elevados que os atuais”, afirma o documento assinado pelo presidente da ABC, Jacob Palis. "Para isso, contudo, também é necessário formar bons cientistas, apoiar a produção científico-tecnológica e buscar mais recursos para P&D", acrescenta o documento, elaborado conjuntamente por diretores e membros da ABC.  

“Ao mesmo tempo, é fundamental ter-se em conta que países que avançam substancialmente, em termos de seu PIB, em Inovação e Comércio Exterior, têm igualmente feito investimentos crescentes em ciência e tecnologia, como é o caso da China e da Coreia”, afirma a ABC, que considera de primeira importância a implementação de um vigoroso crescimento dos atuais programas do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCT&I), em paralelo aos investimentos do Programaa de Plataformas do Conhecimento com novos recursos. Para a ABC, a área pode até dobrar em cinco anos, com correspondente agregação de valores para os produtos nacionais exportáveis.

O objetivo do Programa de Plataformas do Conhecimento é promover o desenvolvimento de setores que podem transformar o Brasil em uma potência mundial de produção e aproximar o País da fronteira do conhecimento.  Uma das metas do programa é criar, em 10 anos, 20 plataformas do conhecimento em áreas como agricultura, saúde, energia, aeronáutica, tecnologia da informação e comunicação, naval e equipamentos, dentre outras.

A proposta prevê, ainda, aumentar os investimentos em P&D para 2% até 2020, a fim de reduzir a distância de países como China, Coreia e Estados Unidos, que nos últimos anos alavancaram os dispêndios nessa área para o desenvolvimento de suas economias.

No escopo do programa também estão previstas medidas como atrair profissionais altamente qualificados do exterior para atuarem em subprogramas e dotar as plataformas de regime especial de compra e contratação de pessoas.