Seu navegador não suporta java script, alguns recursos estarão limitados. Finep promove seminário sobre startups e deeptechs
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No dia 8/5, a Finep promoveu um seminário temático extra na sua série "Neoindustrialização em novas bases e apoio à inovação nas empresas". O encontro ocorreu na sede da Financiadora, no Rio, em formato híbrido, e teve como organizador Fernando Peregrino, chefe de Gabinete da Presidência da Finep.

O 13º seminário da série abordou duas pautas centrais: "As startups e deeptechs na nova indústria: casos de sucesso", de manhã, e "Mecanismos de apoio às startups e deeptechs", à tarde. Deeptechs são startups baseadas em investigação científica que atuam com inovação complexa, lidando com questões como tratamento de doenças, aquecimento global e desenvolvimento industrial. Veja fotos aqui e assista aos vídeos completos do evento no canal da Finep no Youtube.

Participaram do evento Celso Pansera, presidente da Finep, Verena Barros, secretária-executiva do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI), Anderson Gomes, diretor do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), representantes de startups, algumas apoiadas pela Financiadora, além de outros profissionais envolvidos com essa tecnologia.

"Nos debates preparatórios para a 5ª Conferência Nacional de CT&I (CNCTI), a Finep ficou com a tarefa de discutir a neoindustrialização. Esse é um grande desafio que o presidente Lula e o vice-presidente, Geraldo Alckmin, lançaram para nós: retomar a relevância do debate da indústria no Brasil.", disse o presidente da Finep na abertura.

Pansera lembrou que as instituições do Sistema Nacional de Ciência e Tecnologia e Inovação têm promovido mais de 200 encontros que antecedem a 5ª CNCTI, que acontece de 4 a 6 de junho, em Brasília. "No encerramento da conferência, vamos entregar ao presidente da República a Estratégia Nacional de Inteligência Artificial", afirmou.

Em sua fala, Fernando Peregrino, chefe de gabinete da Finep, disse que essa edição extra dos seminários veio "apresentar diálogos críticos e o cenário das startups e deeptechs no Brasil. Esses encontros temáticos são um guia para a construção colaborativa e promoção de uma estratégia nacional alinhada com as demandas da sociedade".

Na primeira parte do encontro, apresentaram-se representantes das startups Brain4Care, Celluris, Nanoscoping, FabNS, TS, Biozer e Aptah Reddot. À tarde, foi a vez de debates sobre deeptechs e apoio à inovação, com Finep, Sebrae, CGEE, Fundação Parque Tecnológico da Paraíba, Wilinka, Emerge e 100 Open Innovation.

Segundo Anderson Gomes (CGEE), nas centenas de eventos preparatórios para a CNCTI, ainda não havia sido discutido nada sobre startups, então este debate se torna tão relevante. "Essa conferência vem para apresentar um olhar para o futuro e vindo do futuro, e falar sobre deeptechs é isso. O sistema de ciência e tecnologia no Brasil precisa ser mudado a partir da conferência - é necessário um chamamento para o século 21. Precisamos de uma política de ciência de Estado e que ela permaneça", concluiu.

Para Verena Barros (CNDI), a Nova Política Industrial coloca a indústria como um meio para se chegar a um processo de desenvolvimento ligado a um contexto nacional e internacional muito favorável. "Para o Brasil, se industrializar é muito importante, principalmente porque no nosso atual contexto temos um sistema científico e tecnológico mais robusto e preparado, diferente do cenário das décadas de 1950 e 1960", contextualizou Verena".