Seu navegador no suporta java script, alguns recursos estarão limitados. Finep disponibiliza R$ 500 milhões para projetos de inovação em educação
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Da diretira para a esquerda: Ronaldo Camargo, presidente em exercício da Finep, Rossieli Soares, ministro da Educação, e Gilberto Kassab, ministro de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações

 

A Finep anunciou nesta terça-feira (2), em Brasília, R$ 500 milhões para apoiar o desenvolvimento de tecnologias e inovações que contribuam para a melhoria da qualidade do ensino e para a promoção de atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação no país. O anúncio foi feito durante cerimônia que contou com as participações dos ministros da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Gilberto Kassab, e da Educação (MEC), Rossieli Soares, e do presidente em exercício da Finep, Ronaldo Camargo, e o diretor de Inovação da Finep, Rennys Frota.

A Ação de Fomento à Inovação em Educação - chamada de Finep Educação - é uma iniciativa da financiadora para estimular o aprimoramento ou desenvolvimento de novos produtos, processos e serviços e priorizar soluções inovadoras nas áreas de tecnologias digitais, interatividade e de ferramentas para atendimento aos alunos.

Também prevê o financiamento de metodologias de ensino que propiciem uma nova dinâmica no processo de aprendizagem; de práticas de gestão acadêmica baseadas em conhecimento e inovação, e de estruturação de ambientes virtuais de aprendizagem por meio da integração de tecnologias, materiais e conteúdos. Serão apoiados ainda projetos de criação de núcleos de inovação com equipe técnica e científica que identifiquem, promovam e executem ações de integração universidade/empresa/governo.

 

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Ronaldo Camargo explicou à imprensa detalhes do funcionamento do Finep Educação

 

Ao todo, serão disponibilizados R$ 500 milhões, na modalidade de crédito, com juros subsidiados, para o desenvolvimento de soluções inovadoras nas áreas de tecnologias digitais, interatividade e de ferramentas para atendimento aos alunos. Podem apresentar projetos instituições privadas brasileiras de ensino básico, médio e superior e empresas que desenvolvem tecnologias e inovação no setor. A solicitação de financiamento pode ser feita por instituições com pelo menos três anos de funcionamento. Os interessados deverão apresentar receita operacional bruta superior a R$ 16 milhões. Os projetos devem ser de, no mínimo, R$ 3 milhões.

“A Finep é uma entidade-chave, vinculada ao MCTIC e que cumpre papel de destaque no financiamento de projetos em inovação e apoiando solução de diferentes questões do país. E a educação, em especial, merece atenção entre as diferentes ações do governo federal. Esta parceria tem portanto este grande significado”, destacou o ministro Kassab.

“O objetivo com esta ação é garantir educação de qualidade para um número cada vez maior de estudantes, e isso inclui novas ferramentas digitais e processos inovadores de ensino-aprendizagem”, acrescentou o presidente em exercício da Finep, Ronaldo Camargo.

 

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Cerimônia contou com a presença dos ministros Gilberto Kassab (MCTIC) e Rossieli Soares (MEC); do presidente em exercício da Finep, Ronaldo Camargo; dos diretores da financiadora Rennys Frota, Márcio Girão e André Godoy; além de outras autoridades do MCTIC e do MEC

 

Camargo reforçou que o programa é reflexo de uma grande reestruturação feita pela Finep nos últimos dois anos que permitiu facilitar o acesso ao crédito por meio de novas políticas públicas, com juros mais baixos e prazo de carência mais longo.

Com o Finep Educação, as instituições de ensino privado poderão se preparar melhor para atender às novas gerações de estudantes, que demandam um ensino personalizado e metodologias mais adaptadas a seus interesses e capacidades. “As instituições terão muito mais a oferecer à medida que incorporarem atividades de pesquisa, inovação e empreendedorismo”, disse o diretor de Inovação da Finep, Rennys Frota.

O ministro da Educação, Rossieli Soares, lembrou que o Brasil tem um sistema de ensino superior com 25% das matrículas em instituições públicas e 75% nas privadas. “Nós precisamos que também as instituições privadas insiram nos seus planejamentos estratégicos, nas suas ações, pesquisas sobre metodologia de aprendizagem, a prática didática dentro da sala de aula e como a gente pode melhorar a educação básica”, disse Rossieli.