Seu navegador no suporta java script, alguns recursos estarão limitados. Finep é representada em evento internacional de Internet das Coisas
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A 3º Edição do IoT Latin America 2018, um dos mais importantes eventos do setor, com foco na geração de negócios, teve início ontem (29/8), na capital paulista, com sucesso de público. Na feira, estão sendo apresentadas as últimas tendências e tecnologias mundiais nos setores da indústria 4.0 e internet das coisas, com o intuito de motivar as empresas a seguirem o caminho da conectividade e inteligência, a partir da aquisição de soluções e equipamentos inovadores. Realizado no Transamérica Expocenter, o evento termina hoje (30/8).

A Finep esteve representada, no primeiro dia, com palestra do analista da Diretoria de Inovação (DRIN), Maurício França, e estande próprio. O público, formado em sua maioria por empresas de automação, sensoriamento e redes computacionais, está sendo atendido pelos analistas da Regional de São Paulo, Penelope Celano, Wilson Lellis, e Daniel Morita, gerente adjunto da Regional Sudeste.

Durante a palestra, França apresentou o recém-lançado Plano de Ação da Finep para Internet das Coisasque tem como objetivo financiar empresas para a execução de Planos Estratégicos de Inovação (PEIs) e projetos que resultem em inovações em produtos, processos e serviços baseados em tecnologias digitais. Inicialmente, serão destinados R$ 1,1 bilhão para desenvolvimento, aquisição de tecnologias habilitadoras da manufatura avançada, com aplicações na saúde, indústria, no agronegócio (ambiente rural) e no desenvolvimento urbano (cidades).

 A estimativa é de que até 2020, cerca de 20 bilhões de objetos (ou “coisas”) estarão conectados em alguma rede. “Nesse cenário, o Brasil ainda tem condições de buscar o conhecimento necessário para se tornar um player importante neste segmento”, afirmou França.

 Segundo o analista da Finep, que se baseou em estudo realizado pela CNI, são cinco as etapas que levam à Indústria 4.0. No Brasil, 75% das empresas encontram-se entre as fases 1, de digitalização pontual, e 3, ainda considerada de baixa integração com a produção. Na última etapa, acontece a revolução do modelo de negócios, já estando a empresa integrada, conectada e inteligente.

 “A indústria 4.0 mobiliza as principais inovações tecnológicas nos campos de automação, controle e tecnologia da informação, com processos de produção mais autônomos, customizáveis e eficientes”, concluiu França.