Seu navegador no suporta java script, alguns recursos estarão limitados. Finep participa do XXVIII Fórum Nacional, presidido por Reis Velloso
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Wanderley de Souza, presidente da Finep (à esquerda), Maria Silvia Bstos, presidente do BNDES, e João Paulo dos Reis Velloso, presidente do INAE. (Foto: João Luiz Ribeiro/Finep)

O diretor de Inovação da Finep, Pedricto Rocha Filho, palestrou na 28ª edição Fórum Nacional, nesta quarta-feira, 18/5, no auditório do BNDES, no Rio. O evento, que ocorreu até 19/5, é uma iniciativa do Instituto Nacional de Altos Estudos (INAE), presidido pelo economista e ex-ministro João Paulo dos Reis Velloso. A Finep é um dos apoiadores do INAE.

“No Brasil, o investimento do Governo em pesquisa e desenvolvimento é bem maior do que o da iniciativa privada, o que também tem a ver com as baixas competitividade, produtividade e inovação, ainda mais quando comparados em proporção ao Produto Interno Bruto (PIB), que é o sétimo do mundo”, afirmou Pedricto.

“Precisamos encontrar uma forma de passar para as empresas o sucesso que obtemos na publicação de artigos científicos acadêmicos. O Brasil vai bem nessa área, mas isso não é transmitido à indústria”, destacou Pedricto.

Tecnologias do Século XXI

Na abertura do painel do dia, o presidente da empresa canadense Maplesoft, Jim Cooper, falou da revolução que métodos de educação online estão provocando na maneira de se ensinar e aprender. A companhia tem mais de um milhão de usuários de fermentas de “e-learning”, a metade deles em plataformas “mobile”. “Hoje, há uma geração de nativos digitais e nada mais natural para eles que estudar online, já que esse mundo é parte do seu cotidiano. A tendência dessa experiência é crescer e há imenso potencial no Brasil”, contou Cooper.

O presidente da Brasscom, Antonio Gil, em sua fala sobre Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), disse que “apesar de o Brasil ser muito avançado no uso dessas tecnologias, ainda é muito atrasado em ter uma visão do que está acontecendo no momento”. Gil falou sobre o estudo TIC 2022, feito em parceria da Brasscom com a consultoria internacional McKinsey. Nele, são apresentadas 12 iniciativas básicas para impulsionar o País na área de TICs, sendo que Gil considera fundamental concentrar esforços em três delas: educação, saúde e investimento em pequenas e médias empresas. O especialista também sugere a criação de um órgão de Governo para coordenar as ações no campo digital, além de um “think tank” privado que possa debater o tema e monitorar os esforços a serem feitos para a superação dos gargalos.

Em palestra sobre Biotecnologia, o presidente da Extracta Moléculas Naturais, Antônio Paes de Carvalho, afirmou que o uso dessa tecnologia pode render retornos econômicos e sociais significativos, em longo prazo. “Mesmo os prazos de retorno dos investimentos podendo ser considerados longos – de sete a 12 anos – os ganhos futuros podem chegar a cerca de US$ 5 bilhões anuais, com o lançamento de uma nova molécula”, disse.

O Fórum

O INAE, criado em 1991, é uma associação civil, sem fins lucrativos, que promove o Fórum Nacional e outros eventos. Inicialmente – de 1988 a 1990 -, o Fórum era organizado com o apoio do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (IBMEC).