Seu navegador no suporta java script, alguns recursos estarão limitados. Finep apoia tecnologia que poderá ampliar o acesso à banda larga sem fio
fechar
Compartilhar

cpqd

 

Todo tipo de transmissão sem fio – seja TV, rádio, sinal de celular e GPS, entre outras – caminha numa espécie de “estrada” chamada “espectro eletromagnético”. Nessa via, cada tipo de transmissão é como se fosse uma faixa de trânsito. Não é difícil imaginar o engarrafamento que já se formou, tamanha a popularização do uso de tecnologias de comunicação sem fio. Ocorre que as principais faixas estão congestionadas, porém há espaços vazios que podem ser aproveitados para a transmissão de dados. Para a ocupação do espectro ocioso – conhecido como “white space” - é necessário um rádio inteligente, chamado rádio cognitivo (RC), capaz de encontrar as frequências desocupadas e transmitir dados nessas vias.

A tecnologia do rádio cognitivo permite um melhor aproveitamento das frequências, o que poderá contribuir para a ampliação do acesso à banda larga sem fio, que está em constante expansão no Brasil. O Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD), instituição independente de pesquisa em Campinas (SP), concluiu seu projeto de RC, com financiamento do FUNTTEL (Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações), por meio da Finep.

No campus do CPqD, montou-se uma rede experimental de RCs e um laboratório, onde foram realizados experimentos, protótipos pré-industriais, artigos e patentes. Como resultado, foi desenvolvido o primeiro protótipo de roteador cognitivo do País capaz de operar provendo acesso à banda larga aos usuários e de se comunicar com outros roteadores cognitivos. O aparelho realiza medidas no espectro e procura canais desocupados de forma autônoma. Posteriormente, aplica a configuração em toda a rede, o que proporciona uma melhor experiência de transmissão para o usuário, com mais qualidade e menor interferência.

Segundo Juliano Bazzo, coordenador do projeto no CPqD, “o rádio cognitivo associado com a disponibilidade dos “white spaces” poderá ser usado como uma alternativa para fomentar a inclusão digital e a aplicação do acesso à internet banda larga no País”.

Confira a matéria completa na revista Inovação em Pauta.