Seu navegador no suporta java script, alguns recursos estarão limitados. Demanda quase cinco vezes maior que edital de Subvenção de R$ 132 mi mostra importância do instrumento
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A Finep é a empresa pública federal autorizada a operar a Subvenção Econômica. Dinheiro não-reembolsável, previsto no Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), para fomento direto à inovação no setor produtivo. A importância do instrumento aplicado pela companhia (que é vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações) pode ser medida pela demanda do edital de R$ 132 milhões para três linhas de pesquisa de combate à Covid-19: cerca de R$ 628 milhões.

Do total a ser investido, R$ 80 milhões vão apoiar soluções inovadoras em ventiladores pulmonares mecânicos e equipamentos suplementares de suporte a vida de pacientes acometidos pela doença; R$ 35 milhões serão aplicados no desenvolvimento de testes diagnósticos e biosensores, reagentes e insumos associados; e os R$ 17 milhões restantes vão financiar máscaras de proteção, equipamentos e sistemas de descontaminação, desinfecção e esterilização.

Confira os detalhes da demanda:

 

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“O nosso foco é a proteção de equipes da cadeia de atendimento médico-hospitalar, a redução da dependência internacional e o desenvolvimento de equipamentos para a retomada das atividades pós-pandemia”, disse o diretor de Inovação da Finep-MCTIC, Alberto Dantas.

Com o edital, a Finep-MCTIC vai quer apoiar a incorporação de novas soluções tecnológicas, baseadas em nanotecnologia, materiais avançados, indústria avançada, inteligência artificial, Internet das Coisas, biologia sintética, além de outras que se mostrarem promissoras para adição de funcionalidades aos equipamentos, partes, peças e insumos específicos para a Covid-19.

“Apenas com investimento em pesquisa, desenvolvimento e inovação em componentes críticos para ventiladores pulmonares - válvulas proporcionais, sensores de fluxo, sensores de pressão e filtros trocadores de calor e umidade, vamos conseguir reduzir a dependência do Brasil por tecnologias desenvolvidas em outros países”, afirmou o diretor.